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Parábolas contadas

Uma parábola foi contada...


 


“A BOLSA COM BATATAS”


O professor pediu para que os alunos levassem batatas e uma bolsa de plástico para a aula.


Ele pediu também para que separassem uma batata para cada pessoa de quem sentiam mágoas, escrevessem os seus nomes nas batatas e as colocassem dentro da bolsa. Algumas das bolsas ficaram muito pesadas.


A tarefa consistia em, durante uma semana, levar a todos os lados a bolsa com batatas. Naturalmente a condição das batatas foi se deteriorando com o tempo. O incômodo de carregar a bolsa, a cada momento, mostrava-lhes o tamanho do peso espiritual diário que a mágoa ocasiona, bem como o fato de que, ao colocar a atenção na bolsa, para não esquecê-la em nenhum lugar, os alunos deixavam de prestar atenção em outras coisas que eram importantes para eles.


Esta é uma grande metáfora do preço que se paga, todos os dias, para manter a dor, a insatisfação, a intolerância e a negatividade.


Quando damos importância aos problemas não resolvidos ou às promessas não cumpridas, nossos pensamentos enchem-se de mágoa, aumentando o stress e roubando nossa alegria.


Perdoar e deixar estes sentimentos irem embora, é a única forma de trazer de volta a paz e a serenidade.


Jogue fora suas “batatas”!


“As pessoas te pesam? Não as carregue nos ombros. Leve-as no coração.”


Dom Hélder Câmara


 




Uma outra parábola foi contada...


 


“A CARROÇA VAZIA”


 


Certa manhã, meu pai, muito sábio, convidou-me a dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer. Ele se deteve numa clareira e, depois de um pequeno silêncio, me perguntou:


– Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?


Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:


– Estou ouvindo um barulho de carroça.


– Isso mesmo - disse meu pai - é uma carroça vazia.


Perguntei ao meu pai:


– Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?


– Ora - respondeu meu pai - é muito fácil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz.


Tornei-me adulto e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, gritando (no sentido de intimidar), tratando o próximo com grossura inoportuna, prepotente, interrompendo a conversa de todo mundo e querendo demonstrar que é a dona da razão e da verdade absoluta, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo:


“Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz”.


“Vivemos numa época perigosa. O homem domina a natureza antes que tenha aprendido a dominar-se a si mesmo.”


Albert Schweitzer


 


 


 


Fonte: Diácono João Antonio R. Lourenço

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