Caríssimos paroquianos(as) de nossa Catedral São Francisco Xavier.
Festa de Santa Mônica e Santo Agostinho – 27 e 28 de agosto
Antes de falarmos de Santo Agostinho precisamos falar de sua mãe Santa Mônica. A mulher que teme a Deus será louvada, seus filhos a proclamam feliz e seu marido a elogia. A vida de Santa Mônica é uma prova de que Deus ouve as preces de seus filhos. Pela oração assídua e confiante e por suas lágrimas, alcançaram a transformação espiritual do filho Agostinho. No livro das confissões é delineada sua figura de mãe cristã e de contemplativa atenta às necessidades dos humildes e dos pobres. Santa Mônica rezou anos a fio pela conversão de seu filho Agostinho, confiou inteiramente no Senhor e alcançou tão grande graça. Nunca será em vão esperar no Senhor, a oração sincera alcança os corações de Deus. Roguemos as mães sofredoras para que nunca percam a esperança e confiem no Senhor, que as socorre em sua misericórdia. Deus consola os que choram e acolhe com misericórdia as lágrimas de cada um de nós.
Decisivo na vida de Agostinho, além do influxo da mãe, foi o encontro com o Bispo Ambrosio de Milão, de quem recebeu o batismo. O batismo é a lâmpada que Deus nos confia e que nos conduz até onde Jesus se encontra. No meio da Igreja o Senhor colocou a palavra nos seus lábios, deu-lhe o Espírito de Sabedoria e inteligência e o revestiu de glória. Santo Agostinho mudou radicalmente sua vida, converteu-se e, descoberto o amor de Deus por ele, o acolheu com radicalidade. Foi cristão, sacerdote, bispo e santo. Foi batizado com 35 anos, após o batismo viveu radicalmente sua consagração a Deus. Deixou muitos escritos, os quais ainda hoje nos orienta na fé e na vida da comunidade eclesial missionária. Deus tem seus caminhos e nós devemos andar nos seus preceitos. Que o bom Deus renove em nós o espírito com o qual cumulou Santo Agostinho em nossa conversão pessoal e comunitária.
“Tarde Te amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde Te amei! Eis que estavas dentro de mim e eu Te buscava fora. E aí Te procurava e lançava-me nada belo ante a beleza que Tu criastes. Estavas comigo e eu não estava contigo. Segurava-me longe de Ti as coisas que não existiam. Se não existisse em Ti, chamaste, clamaste e rompeste minha surdez, brilhastes, resplandecestes e afugentaste minha cegueira. Exalaste perfume e respirei. Agora anelo por Ti. Provei-Te e tenho fome e sede. Tocaste-me e ardi por tua paz. Ó eterna verdade e verdadeira caridade e cara eternidade”.
Santa Mônica e Santo Agostinho, rogai por nós!
Com benevolência,
Pe. Adenir José Ronchi.