Catedral São Francisco Xavier
Palavra do Pároco
 
30.Out - Palavra do Pároco para o Mês de Novembro
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Palavra do Pároco para o Mês de Novembro

Caríssimos Paroquianos de nossa Catedral São Francisco Xavier,


Saudações em Cristo Jesus!


 


                Neste mês de novembro comemoramos todos os Santos e os fiéis defuntos. Também celebramos a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, no último domingo do mês, ao mesmo tempo em que fechamos o Ano Litúrgico e no Advento iniciaremos o novo Ano Litúrgico de 2021.


                Numa só festa, lembramos todos aqueles que abraçaram a fé e vivenciaram em suas vidas as bem-aventuranças anunciadas por Jesus no Sermão da Montanha. É realmente uma festa de família para o povo de Deus, é a festa da esperança, o pensamento do céu, nossa verdadeira pátria. Cristo é a fonte da santidade dos cristãos. Somos todos chamados a sermos santos. Os Sacramentos da Igreja são a estrada que nos conduz ao céu, bebamos desta fonte de graças. Os santos e santas nos encorajam e nos acompanham, eles nos estimulam a correr sempre para a meta. A Carta aos Hebreus nos fala em uma “nuvem de testemunhas”, entre tais testemunhas podem estar a nossa própria mãe, o pai, o(a) avô(ó), amigos ou outras pessoas próximas de nós. Eles intercedem por nós na comunhão dos santos, pois estão junto da Trindade Santa e da “mãezinha do céu”.


                Nossa fé nos ensina que somente Deus é Santo e nós somos enxertados no batismo, mergulhados na seiva, torrente de graças, para sermos Santos. As situações concretas da vida são, às vezes, carregadas de sofrimento. Feliz é quem permanece fiel em momentos de angústia e crise. No apocalipse encontramos, “feliz é quem alveja suas vestes no sangue do cordeiro”. Essa expressão significa assumir a veste nova do batismo em situação de grande perseguição, aponto de se identificar com o Cristo crucificado. Os Santos são aqueles cuja consciência de pertença à Cristo é tão forte que estão dispostos a tudo por amor a Deus. Eles foram pessoas em marcha, isto é, pessoas ativas, apaixonados pela alegria do Evangelho, foram homens e mulheres corajosos, que sempre buscaram servir os irmãos, aperfeiçoando a graça de Deus em sua Vida. Porém, precisamos ir ao encontro desta graça através de nossa conversão cotidiana.


                Como se vê, a Liturgia é sábia em colocar a celebração dos fiéis defuntos bem perto da celebração de Todos os Santos. No cemitério não encontramos os que partiram, apenas lembranças com saudades do passado das pessoas que amamos. Lembramos as histórias, as lutas, as alegrias e tristezas. Mantemos e guardamos a esperança com saudades que nos faz tão bem! Além de rezarmos por nossos entes queridos, pelos vivos e demais necessidades, é um momento de graça oportuno par avaliarmos a nossa própria vida. Estarmos atentos e vigilantes e em oração, sempre nos preparando para esta hora derradeira.


                “Lembra-te que és pó e em pó te tornarás e converta-se”.


                É dia de agradecer, de pedir perdão, de afirmar nossa certeza na misericórdia de Jesus. A vida não é tirada, mas transformada. O Senhor Ressuscitado está vivo no meio de nós e, um dia, todos nos encontraremos com o Deus vivo e com os nossos irmãos e irmãs que chegaram antes de nós à casa do Pai. Celebremos este dia, com fé e amor, a esperança que nos anima é a última que morre e vive de braços dados com a fé, garantia antecipada do que se espera, a prova de realidades que não se vêem.


                O Domingo de Cristo Rei fecha o Ano Litúrgico. O Evangelho que nos acompanhou durante esse ano foi o Evangelho segundo Lucas. Chamado de evangelista da misericórdia, Lucas nos mostra que a misericórdia de Deus jamais se esgota. É através do Evangelho de Lucas que tomamos conhecimento do episódio do bom ladrão. Deus sempre nos perdoa, se estivermos dispostos a acolher sua misericórdia. “Em verdade te digo: hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23,43).


                Final do Ano Litúrgico, tempo oportuno para uma revisão de vida. Deus nos chama à conversão e à santidade. Seremos santos não por nossos méritos, mas pela cruz na qual Jesus reinou e na qual fomos salvos e libertos.


Com benevolência,




Pe. Adenir José Ronchi - Pároco da Catedral


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